sexta-feira, 6 de julho de 2012

Marilyn Manson - Born Villain

Eu particularmente curto paca o som do Marilyn Manson há mais de 12 anos, então eu tenho certo conhecimento em sua discografia.



Posso afirmar com toda segurança: "Born Villain" é o seu melhor trabalho depois de "Holly Wood", de 2000. Não que os trabalhos pós-Holly Wood fossem ruins, de modo algum, mas se perderam um pouco da vertente Metal Industrial, que o destacou em meio a tantos outros músicos.

Após a saída de sua antiga gravadora, esse novo álbum foi lançado por um selo independente, o que permitiu que Manson pudesse trabalhar do jeito que queria: sem pressão.

O tão aguardado 8º disco de estúdio de Manson é uma volta às raízes industriais, é pesado e sombrio.
O 1º single, "No Reflection", já mostra que Manson não está pra brincadeira, e nos leva aos tempos áureos de sua carreira.

Capa de "No Reflection".

A faixa de abertura "Hey Cruel World...", que é o nome da turnê do Manson, já nos mostra que a volta às raízes é necessária, e muito boa!!
Se fosse falar de todas as faixas, seria um post muito longo, mas destaco "No Reflection" (paulada, acredito que é a melhor faixa do disco!), "Pistol Whipped", "Slo Mo Tion", "The Flowers Of Evil" e pra acalmar os ânimos, "Born Villain".

Claro, o cover de "You're So Vain" (música  de Carly Simons) com Johnny Depp é um daqueles poucos casos em que o cover é muito melhor que o original. Nessa música, Depp toca guitarra e bateria. 

100% indicado para fãs, e pra quem não conhece, é um prato cheio!

Tracklist:


01. Hey Cruel World...
02. No Reflection
03. Pistol Whipped
04. Overneath The Path Of Misery
05. Slo Mo Tion
06. The Gardener
07. The Flowers Of Evil
08. Children Of Cain
09. Disengaged
10. Lay Down Your Goddamn Arms
11. Murders Are Getting Prettier Every Day
12. Born Villain
13. Breaking The Same Old Ground
14. You're So Vain feat. Johnny Depp

Clipe de "No Reflection"


Os Games Piratas do SNES que marcaram época (Ou Não)


Pessoal,
Eu postei dois games piratas que fizeram bastante sucesso no Brasil, que apesar de odiados, muitas pessoas jogaram até fazer bolhas nos dedos...

Então eu vou postar mais alguns de um console muito querido: o Super Nintendo (SNES), que nos trouxe games memoráveis, como a 1ª versão caseira de Street Fighter II, Super Mário World, entre tantos outros...

Mas é claro que ele não foi esquecido pelos piratas de plantão! Surgiram versões cavernosas de games, algumas extremamente zuadas, outras melhores, porém hilárias.

Vou mostrar alguns que eu joguei, não me recordo de todas, e todas são encontradas em Roms para emuladores, mas na época, você encontrava essas "pérolas" somente nos camelôs mesmo...

X-Men VS. Street Fighter



Quando soube que tinha esse game, eu pirei!
Sabia que havia limitações no console, mas acreditei que realmente seria um game legal... me fodi.



Lento, travado pra ser sincero. As magias não saem por nada, são poucos personagens, mas não posso mentir: me diverti um pouco.



Na época, passei a imaginar que era hora de o meu velho SNES se aposentar...


Futebol Brasileiro 96

Tela de abertura: "Gulaçooo! Futebol Brasileiro Novienta y Seis!"




Este é um clássico! Um hack do International Superstar Soccer, narrado por paraguaios, com times nacionais...



Horas com os amigos, jogando tarde inteiras, e rindo das narrações... só queria me lembrar do goleador do game, ele tinha um nome muito estranho! Quem se lembrar, me fala!






Moratl Kombat II e meio



Um dos últimos games que joguei no SNES, era um hack do Mortal Kombat II, com alguns personagens a mais: Smoke, Sonya Blade, Noob Saibot e Shao Khan.



Se fosse pra fazer um hack, faça bem feito!
Se você jogasse com os personagens novos, o game ia em câmera lenta.



Só deixaram o Kintaro de fora... triste...


The King of Fighters 2000



Aqui a coisa já ficou avacalhada...
Misturaram alguns personagens do King of Fighters mesmo (Terry, Iori, Ryo, Robert...) e do Street Fighter (Bison, Ryu, Cammy, Guile)!! E pra fechar com chave de ouro, o Ciclope dos X-men!!



Fora que todos tem versões possuídas, tipo os Orochis do KoF 97, já para serem escolhidos desde o início.



O game é lento, mas não vou mentir: perdi boas horas brincando com ele. Não me arrependo, porque me diverti com o que tinha em mãos.


Street Fighter EX plus Alpha



Esse não teve jeito: acho que joguei umas cinco vezes, de teimoso mesmo, tentando achar um atrativo para o título.



A tela de seleção de personagens era bacanosa, mas quando rolava o FIGHT!... era briga mesmo.
Briga pra tentar soltar magia, briga pra entender uns bugs muito loucos que davam na tela, briga por não ter um final descente.



Pelo menos, a Capcom teve piedade e fechou com chave de ouro, dando para os donos de SNES a versão de Street Fighter Alpha 2, bem semelhante com a versão arcade.


Tekken 2



Vixi... não vou falar que é o pior, mas tá entre os Top 5.
Não se assemelha em nada com o game original, é lento demais, a jogabilidade é terrivel.



Foi uma tentativa podre de oferecer um título da moda na época para um console já deixando o mercado.


Porém vou deixar uma ressalva aqui:
Todos esses games eu joguei, alguns até tenho, e apesar de serem lentos, gráficos zuados e tal, brinquei muito (e até hoje tenho vontade de brincar) e não me arrependo.

Foi uma época muito boa, é verdade...
Mas vamos ser sinceros, os piratas poderiam ter caprichado mais, né?

terça-feira, 3 de julho de 2012

Street Fighter - Versões Piratas


Cheiro de nostalgia no ar...

Quando a Capcom lançou "Street Fighter II' (Champion Edition ou Dash)" não imaginou o que os piratas de plantão fariam com o game naquela época...

Street Fighter II - Rainbow Edition (arcades - 1993)



Surgiu em alguns lugares, desde locadoras até bares e rodoviárias, o chamado "Street Figher II - Rainbow Edition (também conhecido por Black Belt Edition)".
Aqui na terra do Blanka ficou conhecido mesmo por "Street Fighter de rodoviária".

O game é a mesma versão do Champion Edition, porém com algumas coisas hilárias:

1- você pode trocar de personagem a qualquer momento da luta, basta apertar Start e tentar encontrar o que você queria;

O M. Bison está na luta... mas cadê o Sagat?
Pepinos engraçados...


2- alguns personagens podem encher a tela de magias, como Hadoukens ou Sonic Boons, por exemplo, e outros podem ter essas magias incorporadas aos seus golpes normais;

Claro que a Capcom se aproveitou da ideia e utilizou mais tarde...


3- a velocidade era fodis: muito rápido e muito apelativo, se comparado as versões oficiais da Capcom;

4- diversão garantida, apesar da tosquice, ainda mais com o Zanquief, que soltava Yoga Flame dos pés enquanto aplicava o golpe Double Lariat (aquela girada com as mãos) e podia dar pilão em qualquer posição da tela!!

Quer dar final logo? Joga com o Zangief!


Devorou fichas da galera, e pra ajudar, os finais eram intactos, iguais do original, só com os chefes que os finais zuavam a tela...

Street Fighter II (NES - 1992)



O finado, porém querido Nintendinho ganhou sua versão não-oficial de Street Fighter.

A produtora pirata Yoko Soft trouxe alegria para a galera do NES, que mesmo sabendo que o game não era oficial, se esbaldou na brincadeira.

Hoje muita gente diz "que coisa tosca", mas pra época, era só alegria pra molecada, que fazia bolhas nos dedos.

Apresentação estática, e seleção de personagens fraca:
E daí? 


Claro que tudo era bem limitado, já que só havia quatro personagens no jogo (Ryu, Chun Li, Guile e Zangief) e um chefão (M. Bison, que se chamava Viga).

Ryu, Guile, Chun Li, Zangief e "Viga"... vamos dar um desconto, né?



Os finais eram identicos para todos os personagens, iguais ao do Ryu no game original.

A jogabilidade era lenta, os golpes eram muito difíceis pra sair... mas quem se importava??




Finais idênticos para todos, só as frases se alteravam...


Eu sei, gráficos sofríveis... mas o "Viga" era parada dura!


Claro que houveram muito mais Street Fighters piratas, só para o NES foram uns 4, mais uns 2 para o SNES, e outros tantos perdidos por aí, mas acho que esses dois em particular foram os que mais chamaram a atenção.

Street Fighter III, Street Fighter II Pró, Super Fighter III e Street Fighter Zero 2 '97: judiaram demais do NES,
mas fez a alegria da galera!!


Tudo isso só serviu pra uma coisa: aumentar ainda mais a fama da franquia nos games, que diga-se de passagem, há 20 anos no topo dos games de luta, não é fácil.