domingo, 27 de abril de 2014

Lendas Urbanas - O Cortejo Fúnebre

Fala galera!

Dando continuidade nas lendas urbanas regionais, essa conheci a pouco tempo, na cidade de Pereiras.
Como já falei anteriormente, Pereiras é uma cidade pequena, com cerca de 6 mil habitantes, e em sua maior parte, uma região rural.

Algumas pessoas da área rural me contaram sobre uma lenda muito interessante. Segue:

"Certa vez aqui na varanda de casa, vi passando pelas ruas de terra uma porção de gente, caminhando em direção ao centro da cidade. De longe, não consegui reparar muito bem, mas quase passando em frente à minha cerca, reparei que era um cortejo fúnebre.
Seis pessoas levando o caixão, e cerca de 30 pessoas acompanhando. Algumas chorando. Porém se escutava apenas os passos na ruazinha de terra e pedrinhas.

Pensei comigo "Mas está muito longe do centro (são aproximadamente nove quilômetros do ponto da casa onde mora o senhor que me contou)."
Não sei porque, mas senti vontade de acompanhá-los um pouco. Minha esposa não concordou, mas a ignorei.
Fiquei alguns passos distante, e ninguém se falava, ou falava comigo. Apenas caminhavam.

Caminhei por uma parte do caminho, parecia que não caminhei 10 minutos seguindo o cortejo. Como não conhecia ninguém naquele meio de gente, e ninguém estava disposto a falar, resolvi voltar.
Caminhei cerca de 45 minutos de volta até chegar em casa.

Passado uns dois dias, fui conversar com um vizinho do sítio próximo ao meu.
Perguntei quem havia morrido na região. Ele me respondeu que ninguém havia morrido.
"Como não?" respondi. "Vi o cortejo descendo nossa rua, e até segui eles até certo ponto...".
Ele me respondeu assustado, que não nem ele, nem sua esposa, nem seus filhos viram nada passando pela rua.".


O mesmo caso aconteceu com mais dois moradores dessa área rural da cidade. E como antes, ninguém mais viu nada, a não ser os narradores. As histórias são idênticas, mudam apenas algumas ruas de terra pelo caminho, mas o destino é, aparentemente, o centro da cidade, onde se encontra o cemitério.

Dizem que quem acompanha esse cortejo fúnebre até o final não encontra mais o caminho de volta pra casa.

Injustiça - Deuses Entre Nós

Fala galera!

Depois de jogar um pouco o game "Injustice - Gods Among Us", e me viciar um pouco no estilo de game que mais gosto (de porrada), tive que admitir que os criadores do Mortal Kombat se superaram. Que game! Que gráficos! Que jogabilidade! E um modo história de primeira, e que não foi à toa que ganhou como melhor game de luta de 2013.


E agora a Editora Panini traz ao Brasil o quadrinho "Injustiça - Deuses Entre Nós", inspirado no game.
Nos EUA, saiu primeiramente em versão digital, mas o sucesso foi tão grande que teve uma versão impressa logo depois. Eu particularmente não sou adepto de leituras online, curto ler o quadrinho na mão mesmo, sentir aquele cheirinho de novo e tal.


A história tem uma sacada de mestre, e acredito que pelo menos metade dos leitores de comics já pensaram: o que aconteceria se os heróis se cansassem da putaria de prender os bandidos, eles fogem e eles voltam a perseguir, e por aí vai?

À partir desse gancho, se desenrola uma história em que a principal vítima é o Super-Homem.
Não pretendo contar spoilers, mas preciso desenrolar um pouco do que ocorre.
Com um plano violento (muito violento, por acaso), nosso camarada Coringa faz o azulão de Metrópolis perder as estribeiras. E em uma cena que nunca imaginaríamos ver, o Super-Homem mata o Coringa.


E cansado de tantas guerras, mortes de inocentes ect., o Super-Homem decide acabar com todas as guerras ocorrendo no mundo. Do jeito dele.
Com o apoio de outros heróis, ele trilha um caminho para se tornar um verdadeiro ditador.
E para a nossa surpresa (mas nem tanto), o Batman não fica a favor do Super-Homem, e começa um motim para derrubá-lo.


A história se desenrola de maneira ótima, os diálogos são bem criados, sem muita enrolação, e os desenhos são excelentes, dando um clima muito sombrio.

Vou apenas deixar dois pontos de vista meus:
- Pra quem já leu "A Piada Mortal", onde o Coringa é o personagem principal, ele diz ao Batman:
"É preciso apenas um dia ruim pra deixar qualquer um louco". E é exatamente o que acontece com o Super-Homem.

- Vindo do Coringa, podia-se esperar qualquer coisa. Acreditem!

Já está nas bancas, com 196 páginas, e valor de R$22,90. Vale a pena!