Cheiro de nostalgia no ar...
Quando a Capcom lançou "Street Fighter II' (Champion Edition ou Dash)" não imaginou o que os piratas de plantão fariam com o game naquela época...
Street Fighter II - Rainbow Edition (arcades - 1993)
Surgiu em alguns lugares, desde locadoras até bares e rodoviárias, o chamado "Street Figher II - Rainbow Edition (também conhecido por Black Belt Edition)".
Aqui na terra do Blanka ficou conhecido mesmo por "Street Fighter de rodoviária".
O game é a mesma versão do Champion Edition, porém com algumas coisas hilárias:
1- você pode trocar de personagem a qualquer momento da luta, basta apertar Start e tentar encontrar o que você queria;
O M. Bison está na luta... mas cadê o Sagat? Pepinos engraçados... |
2- alguns personagens podem encher a tela de magias, como Hadoukens ou Sonic Boons, por exemplo, e outros podem ter essas magias incorporadas aos seus golpes normais;
Claro que a Capcom se aproveitou da ideia e utilizou mais tarde... |
3- a velocidade era fodis: muito rápido e muito apelativo, se comparado as versões oficiais da Capcom;
4- diversão garantida, apesar da tosquice, ainda mais com o Zanquief, que soltava Yoga Flame dos pés enquanto aplicava o golpe Double Lariat (aquela girada com as mãos) e podia dar pilão em qualquer posição da tela!!
Quer dar final logo? Joga com o Zangief! |
Devorou fichas da galera, e pra ajudar, os finais eram intactos, iguais do original, só com os chefes que os finais zuavam a tela...
Street Fighter II (NES - 1992)
O finado, porém querido Nintendinho ganhou sua versão não-oficial de Street Fighter.
A produtora pirata Yoko Soft trouxe alegria para a galera do NES, que mesmo sabendo que o game não era oficial, se esbaldou na brincadeira.
Hoje muita gente diz "que coisa tosca", mas pra época, era só alegria pra molecada, que fazia bolhas nos dedos.
Apresentação estática, e seleção de personagens fraca: E daí? |
Claro que tudo era bem limitado, já que só havia quatro personagens no jogo (Ryu, Chun Li, Guile e Zangief) e um chefão (M. Bison, que se chamava Viga).
Ryu, Guile, Chun Li, Zangief e "Viga"... vamos dar um desconto, né? |
Os finais eram identicos para todos os personagens, iguais ao do Ryu no game original.
A jogabilidade era lenta, os golpes eram muito difíceis pra sair... mas quem se importava??
Finais idênticos para todos, só as frases se alteravam... |
Eu sei, gráficos sofríveis... mas o "Viga" era parada dura! |
Claro que houveram muito mais Street Fighters piratas, só para o NES foram uns 4, mais uns 2 para o SNES, e outros tantos perdidos por aí, mas acho que esses dois em particular foram os que mais chamaram a atenção.
Street Fighter III, Street Fighter II Pró, Super Fighter III e Street Fighter Zero 2 '97: judiaram demais do NES, mas fez a alegria da galera!! |
Tudo isso só serviu pra uma coisa: aumentar ainda mais a fama da franquia nos games, que diga-se de passagem, há 20 anos no topo dos games de luta, não é fácil.
Street Fighter III - Super Version - SNES
ResponderExcluir