quinta-feira, 10 de julho de 2014

Conversa Franca com o Leitor

Fala galera!

Hoje vou usar essa espaço aqui pra um post meio diferente.
Na verdade, está mais pra um papo do que pra um post.
Só deixe ver por onde começo...

Estive pensando muito por esses dias, sobre várias coisas que a gente encontra pela rede, tipo as coisas que as pessoas tem medo nos dias atuais.

Sabe, vivemos em uma época que a informação é tão rápida, tão urgente, que esquecemos as coisas que acontecem bem próximos de nós. Cerca de 20 anos atrás, conheci um senhorzinho que me contou muitas coisas e me ensinou muito. Acho que foi por causa dele que eu gosto dessas coisas que não existem explicações lógicas.
Foi esse senhor, que me contou, quando eu tinha por volta de 12 anos, que ele viu, conforme o que ele mesmo afirmou, um homem de cera vestido de preto, que pulou um muro de 9 metros de altura sem por as mãos. Esse relato escrevi para o parceiro Fear of Slender (que pode ser lido AQUI). Esse senhorzinho era meu avô.

No momento que li sobre esse tal Slender Man, mandei o link para meu irmão mais velho, que também conhece a história do meu avô. Ele me ligou pouco tempo depois, dizendo "esse é aquele bicho que o vô viu!!", e me ajudou a lembrar de alguns detalhes que eu não lembrava mais.

Meu avô sempre me contava muitas histórias. Se eu conseguisse lembrar totalmente delas, eu conseguiria pelo menos uns 30 posts. Mas já se passou tanto tempo, e ele partiu a mais tempo ainda, que suas histórias se perderam. Mas foi ele o culpado de eu gostar tanto disso.

Mas duas frases que me marcaram muito, ditas por ele: "Não há necessidade de provocar o que está quieto. Evite buscar e entender o que não tem explicação, e tente não querer ver certas coisas.".
A outra foi: "o que os olhos não veem, o coração não sente.".
E elas me foram úteis com o passar dos anos. Não por completo, pois sempre fui curioso demais.

E por tanto eu gostar, para minha felicidade (ou infelicidade, dependendo de quem recebe essa informação) tive contato com tantas coisas no decorrer da minha vida. Não que eu evitasse, porque sempre fui o primeiro a correr atrás de algumas dessas coisas. Sempre quis saber e ver as coisas como meu avô.

Meu irmão e eu testemunhamos uma brincadeira do copo com um tabuleiro Ouija real que não deu muito certo (que pode ser lida AQUI); 
Eu e pelo menos 10 pessoas testemunhamos uma brincadeira da caneta que também não saiu como esperado (leia AQUI); 
No ginasial, um colega de sala começou a ficar muito doente e desmaiou algumas vezes durante a aula. Ele e sua irmã abandonaram a escola por mais de 2 meses. Quando encontrei a irmã por "coincidência" do destino, ela contou chorando para mim e um amigo, que seu irmão estava com depressão e tentara se matar, devido ao fato que sua casa era assombrada por um boneco, e que sua família abandonou a casa do jeito que estava, com tudo dentro, e nem sequer fechou as portas.

Pode parecer mentira, mas essas coisas acontecem.
Minha curiosidade para essas coisas sempre foi aguçada. Já entrei em casas abandonadas que moradores diziam que escutavam barulhos a noite, ou que viam algo, em casas que diziam que pessoas morreram lá dentro de forma violenta e as pessoas afirmavam que eram assombradas.
Já pulei dentro de cemitério à noite, pra tentar ver alguma coisa. Não posso afirmar se realmente vi alguma coisa, mas tinha alguma coisa lá, próximo.
Não contente, voltei alguns dias depois, com câmera na mão, com filme de 24 poses. Eu tinha que tirar foto de alguma coisa. Do que estava lá, me observando. Dessas 24 fotos, apenas duas tinham algo. Em uma delas, era um morcego. A outra, mudou minha visão das coisas.

Eu queria ver. Precisava ver.
Queira mesmo. Saber que está ali. Logo a frente. Sempre achei que seria a melhor sensação do mundo você poder ver algo que ninguém queria e se atreveria ver.

Não sei bem como descrever a sensação certa.
Sabe quando você quer muito comprar determinada coisa, e depois que compra, você percebe que não era tudo aquilo, e você se arrepende? É algo parecido.

Acho que vocês estão entendendo.
Hoje em dia, o nosso pavor é a Deep Web.
São vídeos virais com cenas alteradas. Imagens mexidas no Photoshop. E realmente ficamos com medo. Mas aquele medo "seguro", tipo "o bicho tá longe".
Ninguém quer ver o bicho de perto.

Sempre pensei que não estamos sós. Mesmo sozinhos, não estamos sós. Embora não pensamos nisso, ou não queremos pensar, ou até mesmo negamos isso.
Não posso dizer que quem não quer ver é medroso. Cada um reage de um jeito. Aposto que todos passaram por algum evento desses, e nem se deram conta.
Por exemplo: Um vulto que passou do seu lado. Você pensa "me virei muito rápido".
Um objeto que cai sozinho. "Ele estava mal arrumado".
Ou uma porta que se fecha sozinha. "Foi o vento".
Não é assim?
Imagine você agora. É, você.
Provavelmente está sentado, lendo esse papo aqui, no celular, notebook, etc., no seu quarto ou na sala.
E se eu disser, que muito, muito provavelmente, tem um espírito ou entidade sentado ao seu lado?

Não é uma sensação muito boa, não?
Aquele arrepio, aquela má impressão.
Lembra do que eu disse antes, que meu avô me falou?
"O que os olhos não veem, o coração não sente.".

Sempre tem algum evento acontecendo ao nosso redor.
O que basta é prestarmos atenção. A minha ideia é que estejamos sempre abertos a novas experiências.
Experiências reais.
Assim como o novo amigo que você fez, sempre ao seu lado.

2 comentários:

  1. Um dia desses, eu estava, por volta de 00:00 - 1:30, mexendo no Facebook, na sala. Eu moro num sítio e tenho um cachorro e uma cadela. Tipo, do nada eles começaram à rosnar, mas eu não liguei(eles rosnam por qualquer frescura). Enfim, eu ouvi um som em frente à casa, algo como cascos batendo no chão, então o som aumentou, como se tivesse pulado em cima da calçada, uns 1/2 metro. Foi tudo MUITO rápido, "potoc, potoc, potoc, BLAM!", rapidamente, cerca de 1 segundo e meio depois, eu ouvi algo caindo na casa da vizinha, tem uma cerca, mas uma pessoa não conseguiria dar um pulo, e nem escalar tão rápido, o barulho foi bem alto, e antes de acontecer, os cachorros começaram à latir freneticamente, como quando avistam perigo, enfim, do pulo da calçada ao pulo na vizinha, eu cheguei e abri a porta. A luz estava desligada, então só pude ver algo se movendo, não sei se era ladrão ou algum animal, mas a minha visão foi como a velocidade de um vulto.

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  2. Esse Bart, tentando um terrôzin psicológico, kkkkkk. Ah, se tiver alguém do meu lado, ele ta aqui... Não há nada que eu possa fazer...

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