Fala galera!
Mais uma lenda urbana regional, e essa é bem pertinho de onde moro!
Imagem mais antiga da igreja. |
O terreno, bem antes de surgirem os bairros operários, foi usado no século 19 para o sepultamento de um escravo açoitado até a morte.
O rapaz pagou com a vida por ter se rebelado contra o seu senhor.
Ninguém sabe o nome do negro ou do fazendeiro.
Mas conta a lenda, geração após geração, que Para reformar o tumulo do escravo, foi cortada parte de uma goiabeira que existia no local e que os lavradores ao podarem a árvore para abrir a cova, imediatamente, o toco da planta “começou a chorar”.
E não era resina, não – dizem eles – eram lágrimas mesmo.
Aplicadas em tumores e ferimentos provocavam curas instantâneas.
Depois de um mês as lágrimas secaram.
E foi de tristeza. Tudo porque uma mulher
ambiciosa, que vendia quitutes resolveu vender as lágrimas milagrosas. A goiabeira de tristeza não chorou mais....
O fato tornou o terreno ponto de romaria.
Ao lado da sepultura, foi construída a primeira capela da região, batizada de Santa Cruz do Fundão.
Testemunhas contam que até hoje, o espírito de um homem negro é visto nos fundos da igrejinha, onde está a sepultura. Por vezes, durante as romarias, era visto andando dentro da igreja, e outras vezes, sentado e rezando nos bancos.
Foto mais recente da igreja. |
Sepultura e a goiabeira, no fundo da igreja. Imagem recente. |
Hoje, a igreja está abandonada.
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