Fala galera!
A banda Slipknot passou por um período conturbado nos últimos anos. Seu quarto álbum de estúdio, "All Hope is Gone", de 2008, mostrou a banda mais madura em termos de sonoridade.
Mas em 2010, morreu o baixista Paul Gray. Claro que afetou de maneira irreversível todos os integrantes. E em meados de 2013, o baterista Joey Jordison declarou ter saído da banda.
As melhores máscaras são de Craham. Opinião minha! |
O futuro era incerto para a banda, não digo que seria o fim do Slipknot, mas um novo álbum estaria distante. Então, quando tudo parecia perdido, o percussionista M. Shawn Craham declarou ainda em 2013:
"Está no ar. Todos podem sentir. 2014 será o ano do Slipknot."
Um novo disco de estúdio estava em fase de produção.
Nada havia sido revelado sobre quem ocuparia as vagas de Gray e Jordison, e nem o título tinha sido trazido ao público.
O vocalista da banda, Corey Taylor, disse em uma entrevista:
"“É bem pesado. Quero dizer, baseando-me apenas nas coisas que eu tenho feito demos...
É tipo… na real, é como uma mistura de “Vol. 3 (The Subliminal Verses)” com “Iowa”. É bem sombrio, mas tem um lance esotérico muito bom, muita melodia boa sem tirar o peso. Vai ser do caralho.”
Corey Taylor e sua nova "cara". |
Em 1º de agosto, foi lançado o primeiro single: "The Negative One", acompanhado pelo clipe da música. O som pesadíssimo e cru, soa mais como o "Iowa (2001)".
No mesmo mês de agosto, no dia 24, foi lançado o 2º single: "The Devil in I". Um som mais a pegada do "Vol. 3 (2004)", e dessa vez o clipe mostra os integrantes se detonando (literalmente) com as máscaras antigas para o surgimento das novas máscaras, incluindo os novos integrantes, que são Alessandro Venturella (baixo) e Jay Weinberg (bateria).
E finalmente no dia 17 de outubro, ".5: The Gray Chapter" foi lançado oficialmente. Aqui sim, a declaração de Taylor se encaixou perfeitamente, após uma audição total do trabalho.
A mistura dos álbuns mencionados são claras, mas na minha opinião, ainda está mais puxado para o "Iowa". O som pesado e cru, constante durante todas as músicas, estavam ausentes em seus trabalhos anteriores. Fora a capa, que na minha opinião, é linda!
No decorrer de suas 14 faixas, ouvimos peso, melodia, tons sombrios, berros, raiva, angústia, mais peso, e a qualidade sonora que se espera de um disco da banda.
É difícil destacar algumas faixas, mas "The Negative One", "The Devil in I", "Nomadic (uma bela música)", "Custer (doentia)" e "Be Prepared for Hell (viciante)" são um belo começo.
Segue tracklist:
"XIX"
"Sarcastrophe"
"AOV"
"The Devil in I"
"Killpop"
"Skeptic"
"Lech"
"Goodbye"
"Nomadic"
"The One That Kills the Least"
"Custer"
"Be Prepared for Hell"
"The Negative One"
"If Rain Is What You Want"
O Slipknot soube dar a volta por cima em situações complicadas, coisas que levaram o fim de muitas bandas, e trouxeram um de seus trabalhos mais maduros e pesados de sua carreira. Acredito que essa 'volta às origens' se foi necessária para que a banda se encontrasse durante seu caminho.
Altamente indicado e ouça no volume máximo essa parada!!
É isso aí, Iowa e Subliminal Verses foram os melhore albúns, sem dúvida e juntar a pegada dos dois em um só deixou esse álbum fantástico! Sarcastrophe, Skepitc e The Negative One foram sons que eu curti pra caraca e to até agora viciado. Fora os clipes insanos dos singles citados no post.
ResponderExcluirSlipknot S2