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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Metallica - Um Novo Recomeço...

O Metallica é, sem sombra de dúvidas, umas das maiores (senão a maior) banda de metal do mundo. Porém, de 1999 pra cá, vem deixado muitas dúvidas no ar: será que eles perderam o gás? Será que cansaram?


Em 1999, lançaram o álbum duplo S & M (diminutivo de Sinfônica e Metallica).
O álbum trazia um show ao vivo, junto som a Orquestra Sinfônica de São Francisco, considerada a orquestra mais poderosa do mundo.

Junto com o condutor Michael Kamen (responsável por inúmeras trilhas sonoras de filmes), juntou-se o poder do som do Metallica com o poder da orquestra.
Todos os clássicos do Metallica ficaram ainda mais pesados e mais sombrios, dando uma margem ainda maior ao poder do Heavy Metal.

Capa de S & M.

O álbum agradou muitos fãs, mas não os mais "classistas".
Depois de um hiato de aproximadamente 3 anos, começou a rolar um boato de que o Metallica tinha terminado. Então surgiu um filme, um documentário na verdade, sob o nome de Some Kind of Monster.
Lançado em 2004, mostra uma face da banda até então desconhecida: o baixista Jason Newsted que tocou com a a banda por 14 anos, abandonou o Metallica. As brigas entre James Hetfield e Lars Ulrich, o processo criativo afetado, e Hetfield se internando numa clínica de reabilitção contra o alcoolismo.

Capa do documentário Some Kind of Monster.

Um futuro incerto, de fato. Foi então contratado um terapeuta, especialista em casos de ajudar famosos, para ajudar os integrantes da banda a se entender, e entender a si mesmos.
Após um ano, Hetfield volta. Começam um novo processo de criar um álbum, e encontram um novo baixista: Robert Trujillo, que já tocou com Ozzy.

Surge então o álbum St. Anger. Não agradou os fãs, porém é um álbum muito profundo, que reflete o novo estado da banda. Músicas como "Frantic", "St. Anger" e "Some Kind of Monster" mostram esse novo começo. Sinceramente o disco me agradou bastante.

Capa de St. Anger.

Já em 2008, a banda voltou com um novo álbum: Death Magnetic.
Era uma volta às origens, um disco muito pesado, que remete a banda ao furioso início da carreira. Com destaque para as faixas "The Judas Kiss", a violenta "Cyanide" e o mini-épico "The Day That Never Comes".

Capa de Death Magnetic.

A banda voltou com força total. Novamente voltou ao título de maior banda de Heavy Metal do mundo.

Já postei um comentário sobre o álbum conjunto com Lou Reed, lançado em 2011, chamado Lulu. Muitas pessoas criticaram, porém não é um disco do Metallica, nem um disco do Lou Reed. É algo mais profundo, um álbum extremamente conceitual.

Capa de Lulu.

Agora vamos pensar: será que o Metallica aceiraria essa parceria, se não levasse fé nesse trabalho?
Mas uma coisa é clara: o Metallica ainda tem muita música pra fazer, muita estrada pra trilhar e muito peso pra nos presentear!!

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