Páginas

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Lendas Urbanas: Caroneiro Fantasma

Fala galera!

Algum tempo atrás comecei uma série aqui no blog sobre Lendas Urbanas Regionais.
Algumas são bem particulares de cada região, outras são contadas em vários locais e de várias maneiras.


Essa lenda do famoso "Caroneiro Fantasma" é uma lenda bem antiga, e praticamente todo o Brasil tenha um caso assim. É batido, pode parecer bobeira, eu sei disso. E também existe uma história dessas lá na cidade de Sintra, Portugal. Mas não deixa de ser interessante alguns fatos. A lenda mais conhecida (ou mais contada, ou mais famosa, não sei...) é essa a seguir:

"Um caminhoneiro sentou-se no balcão da lanchonete e fez seu pedido. Enquanto estava comendo, uma mulher bonita e até bem vestida sentou-se do seu lado e puxou conversa. Conversa vai e vem deu a hora de ir embora ele se despediu e saiu da lanchonete. Quando ligou o caminhão ali estava à mulher. Ele abaixou o vidro para ver o que queria e ela pediu uma carona, disse que morava na cidade vizinha e não queria andar até lá, que apesar de perto, já eram duas da manhã. Sem hesitar ele aceitou. 
A cidade era realmente perto, dez minutos depois de sair do posto chegaram ao trevo. Apontando uma esquina ali no trevo, pediu pra parar e desceu do caminhão. Ronaldo se assustou quando viu que ali era o muro de um cemitério. “Como você tem coragem de ficar aqui? Vamos embora eu te levo em casa, não importa que seja longe.” – disse ele com medo de deixar ela ali. “Eu já estou em casa” – disse a mulher andando em direção ao muro do cemitério e desapareceu. Contando essa história e conversando com outros caminhoneiros, descobriu que o fantasma era de uma prostituta que residia na cidade onde ele a deixou. Ela teria sido estuprada e morta por um caminhoneiro que a pegou naquele posto. Dizem que seu fantasma fica assombrando caminhoneiros como forma de vingança. Hoje, o caminhoneiro em questão sempre desvia do trecho onde encontrou a mulher com medo de vê-la novamente."

É uma história clássica!
Ela deve ter, pelo menos, uns 50 anos!
Conversei com muitas (muitas!) pessoas, das mais variadas idades e das mais variadas cidades aqui da região sobre essa lenda. A história já foi tão diluída, tão alterada, que eu não sei dizer qual é a original, ou se realmente é verdade.

Partes que foram alteradas:
- Nem sempre é um caminhão. Existem versões sobre carona de carro e até de moto.
- Certas vezes, a mulher pede carona na estrada, não em postos, paradas, etc.
- Em algumas versões, ela está acompanhada de uma criança, e quando o motorista percebe, está sozinho no automóvel, e fica ouvindo choro de criança por um bom tempo;
- A caroneira mata o motorista, motivada por vingança. Essa vingança pode ser um estupro (como no conto acima), traição do marido (noivo, namorado) que era motorista e por isso ela se matou, atirando-se debaixo de um caminhão (carro, ônibus);

Um senhorzinho me contou este: "um rapaz conhece uma linda moça em uma festa. Conversam, se entendem, e a moça quer ir embora. O rapaz oferece carona pra moça, ela aceita, e num momento de conversa, no decorrer do caminho, coloca a mão sobre a mão dela, e percebe que ela está fria. Rapidamente o cara puxa do banco de trás uma blusa, e coloca sobre o colo da moça.
Chegaram ao seu destino, a moça agradece e desce para entrar em sua casa.
No dia seguinte, o rapaz tinha como pretexto buscar a blusa com a garota. Bate na porta, uma senhora atende e ele logo diz: 'Bom dia, a fulana (o nome nunca é o mesmo!) está?'.
A senhora chora, xinga o rapaz, e diz 'como você tem coragem de brincar com uma coisa dessas? Minha filha morreu tem mais de 5 anos em um acidente de carro com uma amiga!'.
O rapaz não entende, e repara que dentro da casa, próximo à porta, tem uma foto da garota em questão. Ele diz que ele deu carona para aquela menina! Então a senhora o chama para ir ao cemitério, onde a filha está enterrada. Chegando lá, a surpresa: sua blusa está em cima do túmulo."

Me contaram também que "um casal foi viajar em lua de mel, e durante a noite, a esposa viu, ao longe, um rapaz vestido de calça jeans e camiseta. O marido nada tinha visto. O congestionamento estava intenso, então a esposa disse 'finja que não está vendo'. E o marido retruca 'vendo o quê?'
'O rapaz caroneiro vindo em nossa direção!' E o marido nada via. Então a esposa silencia e sussurra com as mãos no rosto 'ele está aqui... no banco de trás...'. O trânsito fluía melhor, e a esposa apenas vendo o rapaz pelo retrovisor, quando ela grita para parar o carro. Ela diz que o caroneiro berrou e pediu para descer imediatamente.
O marido não acreditava no que estava acontecendo, e viu a esposa com o rosto colado no vidro, acenando 'tchau' para ninguém.
A esposa pediu para o marido parar no acostamento, tirar a bagagem do porta-malas, e coloca-las no banco de trás do carro. Conta-se que se você nega a carona, o fantasma te persegue por toda a vida. Mas o fantasma não pode pegar carona se não houver acentos livres para ele sentar."

O conto da "Caroneira de Sintra" ficou famoso de alguns anos pra cá. Três rapazes dão carona para uma moça muito bonita. Estão todos rindo no carro, quando a moça para de rir e olha para a estrada. Perguntam pra ela porque ela ficou tão séria. Ela responde 'é por causa dessa parte da estrada. Dessa curva...'.
'O que tem a curva?' pergunta um dos rapazes.
'Foi aqui que eu morri'.
Conta-se que dos três rapazes, dois morreram e um não se recorda do que realmente aconteceu.

Acho que todas as cidades tem uma história dessas. Conversei com várias pessoas, e alguns relatos são parecidos. É uma história antiga, isso é fato. Se é verdade? Não sei responder.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O Momento Mais Importante Para o Rock (Ou Sexo, Drogas e Purpurina)

Fala galera!

Eu sei que vários artistas tiveram uma influência profunda no cenário musical.
Mas quando eu resolvi pesquisar a fundo algumas das maiores influências na música como um todo, eis que essa foto (e a história por trás dela) me surpreendeu muito!

Da esquerda pra direita: David Bowie, Iggy Pop e Lou Reed, no The Factory, em 1971.

O ano era 1971. A cidade era Nova Iorque.
Lou Reed havia terminado com a banda Velvet Underground, e pensava em abandonar a música.
David Bowie estava de passagem pela cidade, e tentava encontrar buscar o sucesso.
Iggy Pop era um caso perdido, abandonado por seus dias de glória e acabado nas drogas.

Bowie e Reed, The Factory.

O que esse encontro inusitado entre esses três doidos, mais o artista plástico Andy Warhol poderia resultar?
Tendo como pano de fundo a galeria de arte de Warhol, chamada "The Factory" e localizada em Manhattan, o encontro entre eles foi inusitado: Bowie era fã de Iggy Pop, mas Iggy estava tão chapado que não se lembraria, anos mais tarde, de parte do teor da conversa. Lou estava meio na defensiva com relação aos outros dois músicos.

Andy Warhol e Lou Reed, em 1976.

O encontro entre ele mudou radicalmente a cara dos anos 70.
Em um contexto de efervescência criativa e de experimentação comportamental, não conhecia limites em termos de androginia, sexo, purpurina, álcool, maquiagem, drogas, e nos leva à origem do Glam Rock.
Quando digo que foi um verdadeiro marco o encontro dos três, em 1971, tenha em mente o seguinte:

- Em 1972, Bowie gravou sua obra-prima: "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars";


- Em 1972, Bowie produziu o álbum “Transformer”, que alavancou a carreira de Lou Reed;


- Em 1973, Bowie mixou várias faixas do álbum “Raw Power”, de Iggy Pop.


São considerados clássicos de sua época, e um marco na carreira deles.
Mas na verdade, eles foram visionário de épocas vindouras: além das aparências, lançando as bases do punk rock e do eletropop, da new wave e do grunge.
Nem mesmo Michael Jackson, U2 e Lady Gaga escaparam dessa influência.

Com a cultura dos excessos da década de 70, mais a junção desses gênios, somada à toda arte e criatividade que os rondava, o rock nunca mais foi o mesmo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Hideshi Hino - Mestre do Terror dos Mangás

Fala galera!

Sou realmente muito fã de mangás e quadrinhos.
Mas o diferencial dos mangás, é que nem sempre tem um herói nas histórias. É uma quantidade tão grande de histórias, com os temas mais variados, desde romance, aventura, fantasia, humor e é claro, o terror.

Conhecido como um dos maiores mangakas de terror, temos Hideshi Hino. No Japão e em outras partes do mundo, Hino é tido como o maior de todos. Aqui no Brasil, poucas pessoas o conhecem. Então nada melhor apresentar ao amantes do gênero esse grande artista.

Hideshi Hino, o criador.

Hideshi Hino nasceu na Manchúria, China, em 1946. Além de artista de mangás, é cineasta e roteirista. Se erradicou com a família no Japão, ainda muito pequeno, para não serem linchados por grupos radicais de chineses, já que na Manchúria haviam muitos imigrantes japoneses, e os chineses estavam cansados (e queriam se vingar) dos anos de dominação japonesa no país.

A destruição do Japão pós-guerra marcou profundamente sua mente e o trabalho que viria a desenvolver em mais de trinta anos. Muitos mangás de Hino retratam fatos de sua vida, como, por exemplo, seu avô, que era um membro da Yakuza, ou seu pai, que criava porcos e tinha uma tatuagem de uma aranha nas costas.

Ele é o criador original da famosa série polêmica e sangrenta de filmes de terror Guinea Pig. Já ouviram falar desses filmes, certo? Ainda mais que dizem que é coisa proibida e só tem na Deep Web... mas não. São filmes bem trash mesmo, mas são bem sanguinários. Quem tem estômago fraco, nem se arrisque.

Uma das capas da série "Guinea Pig".

Dentre seus trabalhos mais famosos estão os mangás “Jigokuhen” (Panorama do Inferno, 1983) e “Akai Hebi” (A Serpente Vermelha, 1985). E abaixo segue o contexto dessas duas obras:

Jigokuhen - Panorama do Inferno


O mangá conta a história de um pintor, de nome desconhecido, que é apaixonado por sangue. E é com seu próprio sangue que pinta suas obras. Entre suas pinturas do inferno de paisagem pós-nuclear, que se confunde com a nossa própria realidade, ele nos apresenta sua família: uma filha também desenhista, que se diverte retratando animais mortos; um filho que prefere matar os animais e lamber seus olhos apodrecidos; e a esposa que trabalha num bar para zumbis. Eles formam uma família estranha e feliz…



Akai Hebi - A Serpente Vermelha


A história se passa em um ambiente de terror sufocante. Enclausurado em uma casa cercada por uma floresta intransponível, o garoto que é o principal personagem e narrador desta viagem à loucura, vive aterrorizado pelo comportamento de sua estranha família: seus pais, seus avós e uma irmã.

O fino equilíbrio entre a extravagância e a loucura total é quebrado quando um novo hóspede aparece, uma serpente vermelha, que se introduz na vida e na mente dos habitantes da casa, abrindo um portal para um mundo infernal, sangrento e medonho.


O garoto nos conduz nesta jornada alucinante como se estivesse entorpecido pelo veneno da serpente, até um final surpreendente que aniquila qualquer possibilidade de fuga deste mundo de horror.


Os trabalhos de Hino podem ter diferentes leituras. Podem ser vistos como uma cativante história de terror ou como uma viagem no tempo, até o Japão pós-guerra, com os horrores desencadeados pelas bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagazaki. Todas as conseqüências das bombas são mostradas ali: seres deformados mental e fisicamente, montanhas de cadáveres, doenças desconhecidas, paisagens arrasadas.

Com traços firmes e característicos do artista, Hino nos leva a lugares mais sombrios do que imaginávamos.
Vale a pena conhecer esse artista, e suas obras!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Living Breathing Films

Fala galera!

Acho que todos aqui conhecem o Slipknot, certo?
mas será que que sabem também que dois de seus integrantes fundaram uma empresa de filmes de terror?


Corey Taylor (vocalista) e M. Shawn Crahan (vulgo "Clown", percussionista) se juntaram para criar uma ideia muito interessante: a "Living Breathing Films", empresa de produção televisiva e cinematográfica com um olho no suspense, horror, mistério e todas as coisas mais obscuras na vida. Eles planejam usar a mesma abordagem para filmar, que eles fazem em sua música.

Corey Taylor e M. Shawn Crahan.

Crahan disse à Rolling Stone que a ideia geral é que ele vai dirigir os filmes, enquanto Taylor vai estrelar e escrever para os projetos.
A "Living Breathing Films" já tem um filme em desenvolvimento que Taylor diz ser de natureza psicológica. "É, definitivamente vai mexer com todos e fazer o mundo exclamar: Esses são os melhores filmes".

Shawn: “Nossos filmes vão ser ‘psicológicos’, eles vão afetar você. Quando ‘O Exorcista’ foi lançado, as pessoas saíam da sala do cinema nos primeiros 15 minutos do filme, e se eu não fizer alguém sair nos primeiros 5 minutos, quer dizer que não estarei fazendo meu trabalho direito.”

Corey: “Ir ao Sundance (famosa mostra de cinema mundial) pra gente, é como vamos nos apresentar para o resto da indústria. É uma forma de dizer ‘estamos aqui e vamos fazer isso como fazemos música, e vamos fazer isso da nossa maneira’. Então eu estou bem animado sobre o Sundance, porque não sabemos como essas pessoas vão nos receber.”

Cartão de apresentação distribuído no Festival de Sundance.

Shawn: “Não podemos ir ao Sundance sem mostrar algo que nós fizemos. Então filmamos algo no domingo onde colocamos uns sacos na cabeça, fechamos e andamos no meio de uns espinhos. E quando o Corey gritou “Merda!” era real, porque ele teve um espinho enfiado no peito. É isso que nós somos, nós vivemos e respiramos nossa arte.”

Abaixo está o curta de apresentação da "Living Breathing Films", chamado "Thy Shalt I". Acho que podemos esperar alguns filmes muitos bons à partir desse projeto, não é? 


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Game Assombrado: MARIO Hack

Fala galera!

Mais um game assombrado aqui no blog!
Este é um dos mais famosos das creepypastas por aí: o hack do game MARIO.
Diferente de outros hacks e games assombrados, que existem muitos diálogos (como Pokémon, por exemplo), você simplesmente percorre as fases sinistras e tenta entender o que acontece nos pontos de dica no decorrer do game. E as paletas de cores do encanador também mudaram para um tom mais... estranho. E isso me levou a uma opinião sinistra, mas no final eu falo. Vamos ao jogo!


A tela inicial aparece apenas "MARIO", que na verdade é um hack baseado no game "Super Mario World". Até então, nada fora do comum.


O game já se inicia na tela com a mensagem:
"Bem-vindo! Essa é a Terra dos Dinossauros. Nesta estranha terra descobrimos que a princesa Toadstool fora raptada novamente! Parece que Mario está por trás disso mais uma vez!"


O mapa parece normal, mas o nome da fase inicial mudou: apenas "Yoshi's" ao invés de "Yoshi's House" do game original. E nela tela, um ponto de aviso:
"01101110011011110111010001100101011100000110000101100100 - Yoshi".



Claro que isso é código binário. Acessei um site de tradução de códigos binários e a tradução é "notepad". E notei mesmo no arquivo que baixei realmente tinha um bloco de notas. Abri e vi que tinham vários símbolos sem nexo nenhum, apenas no topo as palavras "find me" (me encontre).


De volta ao game, notei que a fase não tinha nenhum inimigo para destruir, nenhuma moeda para coletar, nem mesmo as moedas de dragão que estavam nos locais certos podiam ser pegas. Nada. 


Até alguns blocos de itens parecem já ter sido usados. E em um dos pontos de aviso, o recado:
"Eu te odeio".


A partir desse ponto, minha opinião mudou mesmo. Em um outro ponto de aviso, uma mensagem vazia. E foi apenas isso durante a fase, andando, nada pra se fazer, e finalmente o final da fase. Simples assim. Exceto pelos avisos.


Uma nova fase, pra cima, foi liberada; o Castelo de Blocos Amarelos. Essa fase parecia normal, moedas, liberar os blocos amarelos... mas o aviso não estava normal...


Ao invés de "Switch Palace", estava escrito "Mario World". Sai da fase, voltei pra parte de baixo do mapa, mas tinha alguma coisa diferente. Voltei para onde estava o castelo amarelo: não havia nada, nenhum outro mundo! Apenas aquela região do mapa!


Todas as fases seguintes mudaram de nome. A próxima é a "Yoshi's House".
A coloração da mata também estava alterada. Não estava mais verde, mas sim com uma coloração escura, como se tudo estivesse morto... ou podre, não sei muito bem.


E então encontramos Yoshi, o dinossaurinho verde camarada.
E após liberá-lo do ovo, o recado que ele passa é esse:
"Hooray! Obrigado por me salvar! Meu nome é Yoshi. Em meu caminho para salvar meus amigos, Mario me prendeu neste ovo".


E claro, mais pontos de aviso no decorrer da fase.
Não há muito o que se fazer, apenas observar os detalhes e os avisos:


"Mas... há algo que posso fazer para você mudar de ideia?".


"Esta é a maneira egoísta para ir embora".


E a fase chegou ao fim. Fiquei pensando por alguns segundos qual seria o fundamento de um game com fases em branco e com pontos de aviso com mensagens sinistras. Mas devia significar alguma coisa. Será que eu realmente fui egoísta de continuar jogando apesar das advertências? Mas continuei, agora no "Yoshi's Island 7" (a numeração se perdeu, nada mais tinha a ver com nada).


A fase era uma tela escura, preta na verdade. E apenas o piso azulado.
E acabou. A fase apenas tinha o início e o fim com o poste, e o fundo "morto".




Próxima fase: "Leave Now" (saia agora). Interessante.


Reparei que a fase não tinha blocos entre as plataformas de longa distância. E num golpe de sorte, descobri que não era necessário sacrificar Yoshi para pular entre as plataformas. Você podia caminhar no ar mesmo.



Tive a impressão que o game queria mesmo que Yoshi permanecesse com Mario. Mas eu já tinha me separado dele. E outra caixa de aviso, essa meio sem sentido pra mim:
"You get if you cut the at the end. If you collect you can." (Você ganha se você cortar o no final. Se você coletar você pode.)


Não entendi nada e terminei mais uma fase. A próxima é para ser o "Iggy's Castle" (assim espero).


Para minha surpresa, o castelo se tornou "#1 GO BACK" (#1 VOLTE).
E a introdução de entrada estava intacta.



Parece que havia fumaça (ou lava escura, ou água, não sei ao certo) no teto do castelo.
Imagino a sensação de chegar ali com o Yoshi e abandoná-lo. Não sei, mas parece que seria estranho, nas atuais circunstâncias.





 E havia uma grande quantidade de pontos de aviso. Intercalados, alguns tinham a assinatura do Yoshi, outros o recado: "Você não acha que já causou problemas o suficiente?"
E assim encontramos uma porta que leva a outra parte.


A próxima sala andamos apenas no ar, sem nada para interromper.


Hora de enfrentar Iggy. Aqui realmente não acontece nada de anormal. Apenas vença.



Aqui ficou sinistro demais: Após Mario tirar o ovo do castelo, e implodi-lo, vejam o recado que aparece:


"Vítima #1. Olhos foram incapazes de serem encontrados. A vítima foi encontrada deitada em seu carpete. Causa da morte desconhecida, marcas de mãos com impressões digitais não identificadas forma encontradas por todo cadáver.".

Bom, aqui eu já parei mais um pouco pra pensar: quem era a vítima? O Maria havia feito isso com alguém?
O jeito era ir até o fim, pra poder encontrar alguma pista.
A próxima fase, aparentemente a última, surgiu no meio do nada: "Donut Plains 1".


Outra fase aparentemente vazia. Apenas pelos pontos de aviso:
"There's no way out of here" (não tem como sair daqui).
E "Fly away" (voe para longe).



Até que a fase simplesmente some, e caí em algum lugar sombrio, a animação e o barulho de como se Mario estivesse entrando em um cano, um grande corredor cheio de portas, mas nenhuma delas abria. Várias delas, e sem saída.



O jeito foi continuar seguindo em frente, até encontrar uma passagem em uma parede de pedra.


Que por acaso leva a outro lugar, sem saída.
E novamente, no meio do nada, a animação e o barulho de como se Mario estivesse entrando em um cano.



Esperei achando que iria vir mais uma sala. Ou outra fase. Mas nada surgiu.
Fui beber água, e fui pegar um cigarro. E olhei pra tela, e via a imagem abaixo:


E assim acabou o game.
Minha opinião: acredito que esse hack do Mario queira representar algo que o encanador tenha feito de muito ruim. Não sei explicar ao certo, mas o game não é do ponto de vista do Bowser.
Talvez seja do próprio Yoshi, que testemunhou alguma atrocidade cometida por Mario.
Como na creepypasta, talvez Mario tenha realmente entrado em um inferno devido algo que ele fez.
E talvez seja do ponto de vista de algum espírito vingativo, ou seja, a vítima descrita no final do castelo de Iggy (#1 GO BACK). Quem garante que não seja a Princesa Toadstool a vítima que aparece sem os olhos na última imagem?

Qual a opinião de vocês?